"Chega mais perto e contempla as palavras, cada uma tem mil faces secretas.”

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 23 de março de 2011

No arms, no legs, no worries!

          Esse vídeo é muito especial. Sempre que o vejo, choro. As simples palavras que Nick utiliza são como empurrões, tapas e sacudidas para que enxerguemos o quanto a vida é especial. É comum reclamarmos da vida, muitas vezes até por motivos fúteis, mas nunca paramos para pensar que existem pessoas em piores condições que as nossas. Recusamos uma comida por não estar ao nosso gosto quando tem várias pessoas que não tem nada para comer. Brigamos e xingamos nossos pais quando existem várias crianças abandonadas em abrigos. Reclamamos até de nós mesmos, dizendo que o nosso cabelo é ruim, que a unha quebrou, que o esmalte esta descascando....enfim! Cada ser tem a vida maravilhosa que sempre desejou, basta só querer! É diante de exemplos como o de Nick que percebemos que a vida nos coloca em sempre provações, mas que cabe a cada um de nós tranformá-la e adaptá-la para sermos felizes!
          Então, percebam os pequenos momentos que a vida proporciona, o nascer do sol, uma flor, o abraço de um amigo, o sorriso de uma criança...e celebrem...celebrem o quanto a vida é especial!!   
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domingo, 6 de março de 2011

Comentário sobre o Carnaval

Esse vídeo mostra a opinião da jornalista Rachel Sheherazade, do Tambaú Notícias, sobre as festividades do Carnaval.
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Resolvi postar esse vídeo porque ainda não havia visto nem ouvido nenhum comentário tão rico, objetivo e claro sobre o Carnaval. Da mesma forma que a Rachel, já brinquei muitos carnavais, mas acredito que a cada ano a originalidade e a propria "brincadeira" estão ficando esquecidas. Os bailes carnavalescos, as fantasias, as marchinhas de carnaval, não passam de doces lembranças. O que sempre vemos agora são as lamentações e as estatísticas mostrando que cada vez mais crescem os índices de acidentes, confusões e mortes. Mesmo assim, milhões de pessoas "se jogam" nessa folia, sem pensar nas consequências, sem pensar no dia seguinte, simplesmente sem pensar...




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O valor da moeda social

Recentemente na faculdade cursei a disciplina de Comunicação Comunitária e a proposta da última atividade era que grupos de alunos visitassem alguma entidade sem fins lucrativos (ONG’s, Associação de Moradores, entre outros) e oferecessem um projeto de mídia para a divulgação desses lugares. Escolhemos o Banco Palmas não só pela longa trajetória na busca do desenvolvimento, mas também para mostrar que em uma comunidade pobre não existem somente bandidos, armas, mortes e tráfico de drogas. O Conjunto Palmeiras, mesmo com suas mazelas sociais, é um exemplo de economia.


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O Conjunto Palmeiras é um bairro localizado na periferia de Fortaleza. Os moradores mais antigos contam que foram eles mesmo que construíram o bairro, realizando mutirões para erguer casas, fazer calçadas e ruas. Desde o inicio eles são unidos pela melhoria da comunidade e foi sob essa perspectiva de desenvolvimento que surgiu o Banco Palmas, que tem como foco o desenvolvimento socioeconômico do bairro, gerando trabalho, emprego e renda dentro dos princípios e valores da Economia Solidária, ou seja, o de se consumir tudo o que se é produzido no Palmeiras.
Foi criado então a moeda social – Palma, e foi através dela que a economia do bairro se solidificou e desenvolveu. A medida com que os moradores passavam a conhecer a moeda, as mudanças começavam a acontecer. Cada Palma equivale a R$ 1. Os moradores conseguem a moeda com o próprio trabalho ou com empréstimo do Banco Palmas. Antes para se cortar o cabelo, comprar carne, fazer compras, pagar contas, entre outras coisas, era necessário ir ao bairro vizinho, o que gerava descontentamento entre os moradores. Com a implementação da moeda social isso não foi mais necessário, visto que, todas essas atividades poderiam ser realizadas no próprio bairro incentivando o comercio local e desenvolvendo a economia solidária.
A visão dos fundadores do banco foi muito além do que a simples criação de uma moeda, mas a inclusão de uma comunidade, tida como marginalizada, dentro do contexto geral de uma sociedade. O Banco Palmas juntamente com a Associação de Moradores do Conjunto Palmeiras promovem e incentivam a capacitação dessas pessoas para que haja a inserção delas nesse cenário de coletividade. Hoje, a integração da comunidade com o Instituto Palmas e com o Banco Palmas é total, e é através dessa forte parceria que as melhorias no bairro são constantes. Os moradores já se habituaram com a utilização da moeda e com o sentido que ela carrega, e fazem questão de continuarem a ser um exemplo nacional de Economia Solidária. 


 



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Arrumando as prateleiras do preconceito

Estava arrumando minha prateleira de livros quando encontrei o livro Preconceito Linguistico do Marcos Bagno e um filme passou na minha cabeça. Lembrei de todo o contexto que o autor expôs e uma chuva de pensamentos me veio na cabeça, então corri, peguei lápis e papel e comecei a escrever...
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Esse é o meu modo de ver como o preconceito linguisto acontece, não sou contra a gramatica e nem contra as normas gramaticais, só percebi que podemos ir bem mais além do que já foi imposto. Os gramaticos e simpatizantes....as minhas desculpas, caso discordem do meu ponto de vista.




Falar sobre o livro Preconceito Linguistico do sensível Marcos Bagno é algo prazeroso, pois venho vivenciando o que ele relata tão bem. Vivemos em uma sociedade de aparências que luta contra a sua própria identidade. O Brasil apesar de ter sido colonizado por Portugal, cultivou também os costumes de outras nações que por aqui passaram, o resultado foi um misto de todas elas. Diante de tantas linguagens que temos, poderíamos ser bem mais ricos culturalmente, termos um vocabulário enorme, uma variedade linguística, mas na realidade nada disso acontece e estar muito longe de acontecer. O ensino tradicional e as gramáticas normativas estão ai para nos impor o que é certo e o que é errado, não levando em consideração que as pessoas evoluem, que a linguagem muda, que as vivências aparecem, que surgem a todo instante uma nova expressão, uma nova palavra, uma nova maneira de ver o mundo. Quem não se adequa a essas normas é taxado e rotulado de que não sabe falar e tampouco escrever. Geralmente ocorre com os pobres, que são os que menos têm acesso a educação. E justamente por não terem acesso a educação das gramáticas, acabam “aprendendo” no dia a dia a leitura e a escrita necessárias para a sobrevivência. A norma culta apareceria com o intuito de igualar a sociedade fazendo com que todas as pessoas falassem e escrevessem da mesma forma, mas o que aconteceu foi a desigualdade de classes, onde os ricos são os detentores do saber e os pobres são a vergonha da sociedade porque não sabem de nada. A escola com seu ensino tradicional, com seus professores e métodos retrógrados, com suas gramáticas indecifráveis tentam “empurrar” aos seus alunos todas as regras, siglas, nomenclaturas e definições de uma língua que não é a deles, por isso muitos alunos se queixam que português é difícil, que não entendem nada. Também podera! Tão mais fácil seria ensinar de acordo com o cotidiano, com a vivência de cada um, com as experiências adquiridas, assim não teríamos esse estigma da nossa língua e não sofreríamos preconceitos por nós mesmos e pelos de fora.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Estou voltando mais uma vez....

"Eu voltei!
Agora prá ficar
Porque aqui!
Aqui é meu lugar
Eu voltei pr'as coisas
Que eu deixei
Eu voltei!"
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

Bem, é citando e ao mesmo tempo cantando essa tão conhecida música desses renomados cantores, que anuncio a minha volta!! hehehe!! Só espero que dessa vez eu consiga permancer continuamente! *__*
Feliz em ver a vida da minha janela novamente!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Água

Passei um tempinho afastada do Blog's de Quinta, pois nas férias resolvi fazer um trabalho extra, pintar a minha casa. A proposta era pintar somente o meu quarto que tinha uma parede laranja na qual já me incomodava. Acontece que acabou ficando legal (*_*) e recebi o convite (intimação) da minha mãe para continuar pintando a casa. Ainda me resta pintar a sala...ufaa!! Foi dessa forma então, que passei a maior parte das minhas férias ocupada...não restando muito tempo para me dedicar as outras coisas, mas estou de volta!!
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Continuando a série dos 4 Elementos, hoje trago para vocês A Água. Lembrando que essas fotos são as minhas daquele trabalho de fotografia, vocês lembram? Espero que sim!

*Observação: a foto da direita foi composta por meu amigo de sala e companheiro de trabalho Eduardo Sá e a da esquerda...foi minha mesmo!!
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Aprendi na escola que a água é incolor, insípida e inodora, mas não consigo concordar com tais afirmações.

Como posso dizer que a água é incolor se por entre as gotas de chuva posso ver um arco-íris?

Como posso dizer que a água é insípida se minha sede anseia por bebê-la e degusta cada gole?

Como posso dizer que a água é inodora se sinto o cheirinho da chuva que estar por vir?



quinta-feira, 15 de julho de 2010

Meus tesouros

A leitura me leva a conhecer o mundo inteiro, seus costumes, suas lendas, suas injustiças. Me faz chorar por alguém que se foi, pela guerra declarada, por todo o sofrimento. Me faz sorrir quando o final é feliz, quando a justiça é feita, quando os apaixonados se beijam. Algumas historias são ficção, outras são verdadeiras, mas na verdade não importa, quero viver aquela história, aquele momento....dentro do meu quarto, dentro do meu mundo.

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Esse livro é o meu xodó. Fala da mulher que foi declaradamente contra aos seus costumes – o islã. É uma historia verídica, onde é falado sobre a situação da mulher na religião mulçumana, inclusive as mutilações sofridas por elas. Indico para todos que desejem conhecer um pouco mais sobre o islã, sobretudo para as mulheres, para perceberem a força dessa mulher que tanto lutou por seus direitos.




Esse livro me fez lembrar a inocência de outro livro: O Pequeno Príncipe. É uma narrativa curta, mas nos prende desde o inicio com a sua leveza, inocência e suas palavras cativantes. Fala essencialmente sobre a amizade de duas crianças em um campo de concentração nazista. Um das crianças é alemã e a outra judia. Vale muito a pena ler (já tenho lágrimas nos olhos só de lembrar da história) e perceber que uma grande amizade vai muito além de raças, cores e cercas de arame.





Nossa, esse livro é muito bacana. Uma ficção que não te deixa dormir...hehehe!!! Bem, por fazer jornalismo esse livro me atraiu pelo fato do autor ser um repórter. Quando comecei a ler fiquei ainda mais atraída porque o protagonista também era um jornalista em busca de uma matéria investigativa. Indico para quem gosta de um suspense e de uma boa ficção contada por quem entende do assunto.




Durante essa leitura eu chorei do começo ao fim, não que isso seja muito difícil, pois sou uma chorona assumida, mas é verdadeiramente uma historia muito triste. Conta a história verídica de Clara Kramer, uma menina que viveu durante a Segunda Guerra e que lutou dia após dia por sua vida dentro de um porão na casa de um nazista. É tocante perceber que durante a guerra nem todos os valores foram perdidos. É eletrizante, angustiante, mas possui um final feliz.




Quando comprei esse livro, pensei verdadeiramente em conhecer a vida de Pe Cicero porque acho que é pouco divulgada o que ele realmente fez no passado. Sempre se tem a imagem do bom padre, do benfeitor, daquele que sempre ajudou o seu rebanho, mas é esquecido de se comentar sobre o lado político, do dinheiro, do Lampião, da chibata, dentre outras coisas. Ainda não terminei de ler.




Esse daqui foi o primeiro livro que li...hehehehe!!! A capa não era essa e não achei nenhuma foto da edição que eu tenho (1988). É a minha maior relíquia e sem dúvida nenhuma o livro que mais tenho ciúmes!! Meus filhos o lerão!!