"Chega mais perto e contempla as palavras, cada uma tem mil faces secretas.”

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Desabafo

Bem, o texto de hoje se trata realmente de um desabafo, algo não planejado. Simplesmente as palavras começaram a surgir e eu me deixei levar, quando vi...já tinha terminado!!! Espero q gostem!!
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Talvez eu não entenda muito ou não tenha noção do que seja ou qual seja os limites do homem diante da ciência, o que sei, é que perto ou não do seu limite, o homem esta se destruindo e levando o mundo todo a destruição, pelo simples fato de querer evoluir mais e mais. É louvável que ao longo dos tempos o homem tenha estudado, aprimorado e evoluído os seus conhecimentos na ciência, e que através desses estudos tenha buscado a cura de doenças, a invenção de máquinas e a constante busca de vida em outros planetas. Porém é lamentável ver que existem homens “brincando de ser Deus”, querendo criar e tirar vidas quando lhes convém. É ainda mais lamentável saber que esses homens brigam e se destroem para provar quem possui o maior poder, quem crê no melhor deus, quem constrói a arma mais avassaladora e tem a coragem de destruir a maior quantidade de pessoas.
Do que antes eram canhões viraram-se bombas, bombas nucleares como a de Hiroxima. Hoje, ainda com bombas de poderes assustadores, amanhã serão armas biológicas, e depois? Não sei. O futuro pertence a Deus. Será? Talvez pertença aos homens. O que posso afirmar é que se os homens continuarem a brigar e a evoluir armas, eles irão destruir a si e aos demais com um detalhe: mortos por suas próprias armas.

8 comentários:

  1. Pois é, uma coisa que devemos corrigir em nossos discursos de "fim do mundo" é que é bem mais provável a humanidade ser extinta antes que a Terra, seria, então, o "fim da humanidade" e não do mundo, como se vê por aí.

    É lógico que aquecimento global, desertificação, são consequencias das obras humanas, mas que estão desistindo tanto a humanidade como o mundo, mas o caso da evolução bélica e tecnologica, que é o que se trata o texto, realmente só extinguiria os humanos, ou até outros seres vivos, mas não o planeta.

    Quanto a essa evolução tecnológica, certas vezes eu pergunto se realmente foi bom ter trocado o instinto pelo alto grau de raciocínio. Por exemplo, codificamos o tempo e ficamos escravo deste, enquanto uma mariposa passou 24h tranquila na porta da minha sala. Certamente ela está bem mais tranquila e sossegada do que eu, correndo de um lado para o outro.

    beijos, Má!

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  2. Má, a Marcella e a Marília sairam do Blogs de Quinta e entraram nessas duas vagas elas:

    Emily - http://faforifo.blogspot.com/
    Esyath Barret - http://historiasdesconexas.blogspot.com/

    adcione-as!

    beijos

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  3. Onde será que vamos parar?
    Homem x Natureza
    Natureza x Homem

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  4. Oi, Marcília. Muito bem-vinda ao "Blogs de Quinta"

    Quanto ao texto, acho que há muito tempo - ou desde sempre? - o futruro pertence ao homem. E às vezes ao acaso.

    Até.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Graças a ciência também, que o Homem, no geral, já sabe que não existe o deus melhor. Graças a ela desenvolvemos formas de aproximação de raças diferentes, que antes nem eram vistas pelo olhar do homem branco como humanas. Infelizmente a ciência do homem não se espalhou para todos os homens, e ainda tem gente sendo intolerante com o seu conceito de deus único existente. E também, infelizmente, a forma de desenvolvimento da ciência foi torta e inconsequente com seu desenvolvimento tecnológico não reflexivo, fruto de uma ciência cartesiana que retalha o conhecimento, impedindo que a ciência reflita sobre ela mesma. Perspectivas de mudanças? Claro que temos. Se como falei, antes o que se dizia de "mundo civilizado" não via os homens de outros continentes nem sequer como humanos, conceito derrubado há tempos, talvez as ciências mais duras reflitam sobre seu desenvolvimento. É por isso que estamos aqui. Vamos mudar nossos hábitos! E como o Carlinhos disse, a mariposa passa a vida tranquila. Mas nunca leu um poema.

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